Um novo aplicativo, disponibilizado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos por meio da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos e da Secretaria Nacional de Crianças e Adolescentes, desenvolvido em parceria com a Unicef, com apoio da Fundação Abrinq, da Childhood Brasil e da Editora Caqui deve auxiliar a identificação de situações de violações de direitos humanos.
Sabe – Conhecer, Aprender e Proteger
A ferramenta interativa tem linguagem lúdica e didática sobre os direitos da criança e do adolescente, adaptada a cada faixa etária. O aplicativo está conectado diretamente ao Disque 100, possibilitando fazer denúncias e facilitando a comunicação e o pedido de ajuda em situações de violações.
O aplicativo oferece dois perfis, um voltado para crianças a partir de 6 anos — com conteúdo mais direto e simples — e outro voltado a adolescentes a partir de 12 anos. Para os maiores de 12 anos, ao acessar o aplicativo, é possível aprender sobre como identificar diferentes tipos de violência, como pedir ajuda – para ele mesmo ou para outra criança. Os vídeos completam a experiência e abordam temas como exposição na internet, abuso sexual, exploração infantil e direitos contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Na aba “Fale com a Gente”, é possível tirar dúvidas por meio de mensagem via chat ou por chamada de vídeo.
Conforme a coordenadora do Conselho Tutelar de Erechim, Gilseia Terribile, o aplicativo chega para reforçar o trabalho de toda rede de proteção. “Com essa ferramenta, poderemos receber denúncias mais rápidas para investigar e acompanhar. A violação de direitos é uma realidade e todas ferramentas que podem ser utilizadas para evitar e combater isso são bem-vindas”, explica.
O aplicativo pode ser baixado pelo Google Play, apenas para celulares Android, clicando aqui. Existe a previsão do desenvolvimento da ferramenta também para iOS e versão web.