Comitiva da região, que está em Minas Gerais, conheceu como funciona o projeto, que agrega valores no período entressafra
Na quarta-feira, 28, a Comitiva do Alto Uruguai, formada por prefeitos do AMAU, Sicredi UniEstados, Sebrae e Emater, estiveram na parte da manhã em Paraguaçu (MG), na Cooperativa Mista Agropecuária (Coomap), onde tiveram contato com o projeto que é realizado com frutas vermelhas. Esse trabalho é financiado pelo Sicredi, em parceria com a cooperativa.
A comitiva foi recebida pelo presidente da cooperativa, Nilson Andrade e o gerente de sustentabilidade Rogério Pereira. Também estiveram presentes a gerente administrativa da Sicredi de Poços de Caldas, Eduarda Menegatti, e a gerente da unidade de Paraguaçu, Florinda Marques.
Para Marcelo Arruda, presidente da AMAU, é um projeto de grande relevância: “estão implantando uma nova atividade e cultura, para que seus associados, que eram somente produtores de café, possam agregar renda, no período entressafra, da cultura principal”.
A importância da cultura de frutas vermelhas, para agregar valor aos produtores é possível ver em quem trabalha com plantação de amora. No segundo ano de plantio, um hectare pode gerar 20 toneladas do fruto, ao custo médio de R$ 14,00 o quilo. Isso representa uma receita bruta de R$ 280 mil.
“A região de Paraguaçu e o Alto Uruguai são semelhantes na agricultura familiar de pequenas propriedades, sendo uma alternativa interessante para estarmos em conjunto com nossas prefeituras para fomentar esta nova atividade. Uma maneira das famílias diversificarem a atividade e agregar valor em pequena área produtiva”, salienta Marcelo Arruda.
Mas para isso, se tornar realidade no Alto Uruguai, o desafio é ter um volume expressivo de produção e organizar em forma de cooperativa: “desta forma é possível receber a produção e dar o encaminho para o mercado interno e especialmente para a exportação”, finaliza Arruda.
A Coomap tem 40 produtores do projeto de frutas vermelhas, em culturas de amora, maracujá, mertilo, abacate e framboesa, em áreas de 1.500 a 3.500 metros quadrados. A garantia para agregar valor é a cerificação dos produtos, com rastreabilidade, o que se abre o mercado internacional.
Após a visita a cooperativa, que recebe os produtos, a comitiva do Alto Uruguai, teve a oportunidade de conhecer uma propriedade onde o projeto é desenvolvido, entre os municípios de Paraguaçu (MG) e Machado (MG).
