Na tarde dessa segunda-feira, 17, na sede da ACCIE, foi realizada uma reunião ampliada com a presença do Colegiado de Prefeitos da AMAU, mais representantes dos municípios de Nonoai e Rio dos Índios, lideranças de várias segmentos e imprensa.
Na oportunidade o Presidente da AMAU e Prefeito de Erechim, Paulo Alfredo Polis, faz as considerações iniciais sobre os debates que ocorreram entre as associações de municípios e o governo do Estado, para implantação do novo modelo.
Na sequência o membro do Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da AMAU, Jackson Arpini, apresentou e detalhou a nova proposta do Estado, que passou a valer a partir de sábado, 15, denominada Sistema de Governança 3As: aviso, alerta e ação.
Para adesão ao novo modelo alguns requisitos são obrigatórios, como apresentação de uma Plano de Fiscalização por parte dos 34 municípios, com respectivo responsável técnico; um fiscal para cada 2.000 habitantes; e aprovação por 2/3 dos Prefeitos da região, fato que ocorreu na oportunidade, devidamente documentado.
Também ficou deliberado, após apresentação dos indicadores da Plataforma Regional de Monitoramento (PRM) e dos indicadores oficiais do Estado que a região, dado ao agravamento do cenário, vai acatar integralmente os protocolos estaduais, não havendo espaço para protocolos variáveis nesse momento.
O comitê regional apresentou o aumento nos casos ativos na região, que passaram de 331 (03/05) para 674 (14/05), um incremento de 343 novos casos em 11 dias, num aumento de mais de 100%.
Com relação as taxas de ocupação das estruturas hospitalares observamos um aumento, passando de 18,64% (05/05), para 32.02% (17/05). Os leitos de terapia intensiva (UTI) continuam com ocupação elevada, sendo que os números da FHSTE apontam uma ocupação de 100%, e do Hospital de Caridade com ocupação de 66,6%, ambos os hospitais que possuem leitos de UTI.
O comitê regional deliberou pela divulgação diária das taxas de ocupação das estruturas hospitalares, considerando que são espaços finitos e devem ser observados com o maior rigor, porque refletem nos indicadores e no novo sistema que versa sobre o aviso, alerta e ação.
“Enquanto os números persistirem altos a R16 continuará em alerta, não podendo flexibilizar seus protocolos”, pontua Arpini.
Necessitamos, urgentemente, melhorar nossos indicadores.