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Desde o surgimento da pandemia do novo coronavírus alguns serviços foram prejudicados em virtude do agravamento do cenário pandêmico, entre eles serviços da atenção terciária (hospitais).

Essa situação ocorreu no país como um todo e afetou também serviços do Hospital Santa Terezinha, levando a um represamento em determinadas áreas, entre elas cirurgias eletivas e alguns exames de diagnostico.

Com relação ao represamento das cirurgias eletivas, já foram realizados mutirões em determinadas especialidades, como traumato-ortopedia, que ocorreram em novembro e dezembro e, agora, nos últimos dois sábados (07 e 15/01).  Igualmente estão sendo programados mutirões em outras áreas, como bucomaxilofacial, urologia e cirurgia geral.

Também foram colocados em dia, com fluxo normalizado, os exames de Raio-X, biópsias e agora, a Casa de Saúde está aumentando a capacidade operacional para realização de mamografias, devido ao represamento. Nos próximos sábados, haverão mutirões para realização de mamografias, no sentido de diminuir as filas de espera.

O diretor executivo da Fundação Hospitalar Santa Terezinha (FHSTE), Jackson Arpini explica que o hospital mantém contratualização com o Estado e nesse documento versa sobre todos os tetos físicos orçamentários. “Nós temos procedimentos com quantitativos limitados, o que significa dizer que a produção acima do pactuado não é ressarcida pelo estado, por essa razão alguns serviços acabam gerando filas de espera e recaem a Casa de Saúde”, explica.

Com relação ao quantitativo de exames de mamografias, a FHSTE vai encaminhar expediente a Secretaria Estadual de Saúde (SES), através da 11ª Coordenadoria Regional de Saúde, solicitando ampliação do teto físico, hoje de 460 exames/mês. “Vamos solicitar em caráter emergencial a ampliação de mais 700 exames, para que possamos vencer as filas de espera e colocar esse serviço também em normalidade. No mês de dezembro o hospital produziu acima do pactuado no propósito de reduzir a espera”, destaca o diretor administrativo, Márcio Pires.

A direção do Hospital Santa Terezinha está trabalhando em sintonia com os profissionais médicos e equipes de apoio para tentar, em mutirão ou força tarefa, minimizar o mais breve possível o tempo para realização dos procedimentos, que dependem de uma série de fatores, como consultas na especialidade, realização de exames, leitos, AIHs, equipes técnica e de apoio. “É toda uma engrenagem técnica e de apoio que entra em funcionamento e sintonia”, finaliza o diretor executivo da FHSTE, Jackson Arpini.

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