“Precisamos de medidas permanentes de combate”, afirma Beto Bordin, prefeito de Jacutinga
O prefeito de Jacutinga, Beto Bordin, representando a AMAU, esteve nesta quinta-feira, 16, em Sarandi, participando do 1º Fórum do Norte Gaúcho para Enfrentamento à Estiagem. A realização foi do Movimento Reintegração do Norte Gaúcho, no CTG Porteira da Querência, com apoio da Prefeitura de Sarandi, Secretaria Estadual da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul, Assembleia Legislativa do Estado do RS e Emater/Ascar. Do Alto Uruguai, também esteve presente o prefeito de Marcelino Ramos, Vannei Mafissoni, que irá sediar o próximo fórum, em data ainda a ser definida, no início de 2024, e outras lideranças de vários municípios.
Na oportunidade, o prefeito Beto, entregou três ofícios (Governo Estadual, Governo Federal e Assembleia Legislativa do RS), assinado pelo presidente da AMAU, Marcelo Arruda, elaborado pelo colegiado de prefeitos do Alto Uruguai, elencando a necessidade de auxílio financeiro e programas de combate à seca em favor dos municípios da região.
Para a Assembleia Legislativa, entregou para a vice-presidente, deputada estadual Delegada Nadine; para o governo do RS, o ofício foi recebido por assessora da Casa Civil, Patrícia Picolli, representando o governador Eduardo Leite; e para o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, que recebeu foi o deputado federal, Dionilso Marcon.
Em seu pronunciamento, Beto Bordin, frisou que os governos precisam de medidas permanentes para enfrentar a estiagem, em função de sequência, já que o clima mudou, e estamos vivendo a terceira seca consecutiva.
Leonir Bortolini, representando Movimento Reintegração do Norte Gaúcho, repassou aos presentes que a ponte que liga Campinas do Sul a Ronda Alta, está em ritmo acelerado no Rio Passo Fundo e que parte do trecho de asfaltamento da ERS 211, está bem encaminhado.
O teor do ofício relata a situação do Alto Uruguai, e que dos 32 municípios, 28 já decretaram Estado de Emergência e os outros quatros em eminência de decretar. E esses números, tem impacto negativo na grande maioria das culturas agrícolas e pecuárias.
Outro item, reforçado no ofício da AMAU, a amplitude devastadora da crise hídrica, tanto para animais, como consumo humano, que está afetando diretamente no Produto Interno Bruto dos municípios, vinculado a atividade agropecuária, com centenas de milhões de reais de prejuízo.
São discorridas sugestões para que possa se enfrentar a estiagem, antes que ela se repita no futuro, para trazer segurança aos municípios, como linhas de financiamento para a construção de cisternas para pocilgas, aviários e gado leiteiro, de 1,2 milhão de litros,; isenção de impostos e linhas de financiamento subsidiadas para sistema de irrigação; desburocratização da legislação ambiental para melhor aproveitar e armazenar águas dos rios e açudes em áreas de preservação permanente quando para fins de armazenamento e irrigação de lavouras e propriedades.