Prefeitos defendem, entre outros, ingressos da Famurs, Uvergs e entidades de classe no referido Comitê
A Associação de Municípios do Alto Uruguai (AMAU), preocupada com a crescente inquietação dos setores produtivos e econômicos mais afetados pela crise causada pela pandemia de coronavírus, encaminhou ofício ao governador Eduardo Leite sugerindo alteração na composição do Gabinete de Crise para o Enfrentamento da covid-19 no Estado.
No documento, ao passo em que sustenta a necessidade de preservação da vida, a entidade de prefeitos defende que os poderes executivos municipais, através da Famurs; poderes legislativos, por meio da Uvergs; e comércio, indústria, serviços, turismo, agricultura e pecuária, através de entidades como FCDL, Fiergs, Federasul, Farsul, Sindetur, entre outras, passe a integrar o Gabinete de Crise do Estado, auxiliando o referido comitê na tomada de decisões.
O oficio, assinado pelo presidente da AMAU e prefeito de Erechim, Paulo Polis, observa que grande parte das contestações existentes sobre as posições do Gabinete de Crise estaria baseada na falta de representatividade, uma vez as partes mais afetadas não estariam representadas. “Somos sabedores que o Gabinete de Crise possui um Conselho Plenário que deveria contar com a participação de outros setores da sociedade, contudo, percebemos que tal conselho ou não possui efetividade ou não possui poder de resolução, o que tem isolado o Gabinete de Crise, tornando-o vulnerável aos ataques que vem sofrendo neste momento de grande inquietude”, pontua o documento.
Os municípios da AMAU que quiserem referendar o pedido, elaborado pela assessoria jurídica da Associação, receberam minuta do ofício.