Na manhã desta terça-feira, 01, o Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus, reuniu-se para traçar novas ações coletivas de orientação, recomendação e prevenção, face à pandemia do COVID – 19.

AÇÕES RECOMENDADAS:

1. Explana sobre a deliberação do Sistema de Distanciamento Controlado do RS, que na última sexta-feira, dia 27/11, apontou Bandeira VERMELHA, para a Região 16, com média ponderada de 2,34, bem como ressalta que todo o Estado foi classificado como “alto risco”;

2. Explana sobre a reunião que ocorreu na segunda-feira entre o Governo do Estado, FAMURS e Presidentes das Associações de Municípios, para debater o cenário da Covid a nível estadual, e deliberar ações de enfrentamento, como as “Medidas Emergenciais Transitórias”, que foram publicadas no Decreto nº 55.609/2020 e Decreto nº 55.610/2020;

3. Manifesta que a R16 recebeu a pior indicação da Macrorregião, sendo para Erechim 2,34, Palmeira das Missões 2,16, e Passo Fundo 2.03. Dos 11 indicadores recebemos classificação de bandeira preta em oito (08) e mais uma (01) de cada cor (vermelha, laranja e amarela);

4. Chama a atenção para o momento de ALERTA da R16, considerando que os últimos levantamentos apontam um aumento no número de casos ativos, passando de 48 (14/10), para 926 (30/11) e aumento nas taxas de ocupação dos leitos hospitalares;

5. Orienta os municípios que restrinjam os atendimentos eletivos nas Unidades Básicas de Saúde, para evitar a circulação de pessoas e a transmissão do vírus, fato que foi amplamente debatido e deliberado na reunião do COSEMS, priorizando os atendimentos de URGÊNCIA E EMERGÊNCIA;

6. Manifesta que todas as campanhas de prevenção (televisão, rádios, jornais e redes sociais) continuam vigentes, no sentido de sensibilizar e conscientizar a população sobre o cenário preocupante;

7. Manifesta que é extremamente importante monitorar os indicadores das próximas semanas, para avaliar o impacto das ações e estratégias que foram implementadas no sentido de minimizar os números da Covid;

8. As taxas de ocupação das Alas Covid estão elevadas, na ordem de 73,91% para UTI, e de 60,97% para leitos clínicos, portanto PREOCUPANTES;

9. Informa a mudança significativa do cenário regional, sendo que que do total dos 34 municípios, nenhum município está em condição de estabilizados; 02 municípios com 01 a 03 casos ativos (5,88%), 14 municípios com 04 a 10 casos (41,18%) e 18 municípios com mais de 10 casos ativos (52,94%);

10. Relata o comitê regional vai realizar uma reunião com os representantes dos hospitais locais, mais HOSPINORTE e 11ª CRS, para avaliação do cenário Covid e possibilidade de implantação dos Planos de Contingência, na quarta-feira, dia 02/12, às 9:00 horas;

11. Mantém a orientação para que a população adote com o máximo rigor as ações de prevenção como: higienização correta das mãos com água e sabão, utilização de álcool gel, não compartilhar talheres, copos e toalhas, ao tossir ou espirrar cobrir o nariz com lenço ou espirar no braço, evitar levar as mãos não higienizadas na boca, nariz e olhos, utilização de máscaras de proteção individual, entre outras, conforme orientações do Ministério da Saúde e das autoridades de saúde;

12. O 13º BPM relata que vem realizando uma força tarefa de fiscalização em vários locais, e que vem atendendo as denúncias e atuando na prevenção e coibindo aglomeração de pessoas;

13. Mantém a orientação da utilização da máscara de proteção individual e de evitar a aglomeração de pessoas, prevalecendo a medida preconizada do “Distanciamento Social” (1,5 a 2,0 metros entre as pessoas);

14. Reitera a posição da “Restrição Social”, para idosos e portadores de doenças pré-estabelecidas, que se enquadram no grupo de risco e que segundo as estatísticas poderão ter um agravamento do quadro clínico;

O Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus ressalta que muitas medidas se fazem necessárias no sentido de minimizar a contaminação e tem adotado as ações seguindo diretrizes técnicas do Ministério da Saúde.

O momento exige medidas enérgicas, em virtude dos acontecimentos vivenciados em outros países e nos grandes centros, que aos poucos vem se lastrando para outras localidades.

Precisamos, num esforço conjunto e com o aval da população, achatar a curva epidemiológica da contaminação, para que possamos ofertar uma assistência adequada à população.

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