Nesta terça-feira (29) o Comitê Regional de Atenção ao Coronavirus da AMAU realizou uma reunião para avaliar o novo cenário regional, em virtude dos últimos indicadores que apontam um crescimento nos números de casos confirmados em decorrência do surgimento de novas subvariantes da Omicron.
Algumas medidas de caráter preventivo já foram adotadas pelos órgãos de controle, em decorrência do crescimento dos casos confirmados e do surgimento de novas internações clínicas.
As informações oficiais apontam que as novas variantes possuem alto poder de transmissibilidade mas, felizmente, menor gravidade. Os casos estão aumentando no país e no estado, fato que deve acontecer na nossa região, aponta o coordenador do grupo, Jackson Arpini.
Após verificação nos indicadores oficiais, oriundos do Sistema 3As, do Governo do Estado, já pode ser visualizado esse aumento, em especial com relação aos casos positivos. Na nossa região ainda não verificamos internações por Covid, fato que já ocorre em várias regiões do Estado.
Com o propósito de antecipar as ações de cunho preventivo, o comitê adotou algumas medidas que entendem ser pertinentes para esse momento. Os membros voltarão a se reunir semanalmente para avaliar a evolução e também todas as quartas-feiras, realizaram a sistematização dos números regionais, oriundos dos 34 municípios e dos hospitais regionais.
Também recomendam que os serviços de saúde voltem a utilizar máscara de proteção individual, para evitar a transmissibilidade também para não ocorrer afastamento de profissionais de saúde em virtude da contaminação, dado ao alto potencial de transmissibilidade.
Da mesma forma chamam a atenção para a importância da vacinação, no sentido das pessoas completarem o esquema vacinal. Percebemos, observando os indicadores, que existe boa parte da população que necessita completar as imunização com as doses de reforço, bem com existe espaço para amplitude de cobertura vacinal na população abaixo de 18 anos.
Um dos pontos que estão sendo abordados pelos especialistas é a chamada gestão de risco, que pressupõe medidas que devem ser adotadas pela população, como higienizar as mãos, utilizar o álcool, usar máscara de proteção quando apresentar sintomas para evitar a transmissão, entre outras.
Outra recomendação é a utilização de máscara de proteção os cuidados acima de 75 anos e pacientes imunossuprimidos.
Segundo relato dos secretários e representantes de hospitais já é possível perceber aumento de demanda e também de casos confirmados, felizmente sem muita gravidade.
A hora é de atenção e a recomendação e de que a população observe o esquema vacinal e adote os cuidados recomendados para o período.