O Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da Amau realizou, na manhã desta quarta-feira, 2 de fevereiro, uma reunião extraordinária on-line para debater o atual cenário da pandemia – falta de testes, aumento expressivo por testagem e a chegada da variante Ômicron, com alto potencial de transmissibilidade, que está provocando crescimento dos casos ativos e das internações e, infelizmente, surgimento de alguns óbitos. O encontro foi coordenado por Jackson Arpini, tendo ao seu lado, o presidente e o vice-presidente da Amau, Mauricio Soligo e Nilton Valentini.
Neste momento, a Região R16 ultrapassou todos os indicadores de casos ativos em 2022, com mais de 1.562 casos confirmados, ultrapassando o pico regional de 1.081 casos verificado em novembro de 2020.
Levando em consideração ainda notícias veiculadas na imprensa nacional, estadual e regional que apontam para escassez de alguns insumos e que o aumento de resultados positivos tem comprometido determinados serviços essenciais à população, em especial na saúde e nos setores público, o colegiado deliberou, por unanimidade, emitir o Parecer Orientador 02/02/2022, que orienta que “os pacientes que mantiveram contato com pacientes com teste positivo para a Covid-19 e que não apresentarem nenhum sintoma em decorrência do contato (contactantes), seguem com suas atividades normais, sempre observando os Protocolos Obrigatórios, que estão disciplinados pelo Sistema 3As, como higienização das mãos, uso de álcool 70%, uso obrigatório de máscara de proteção individual, distanciamento social de 1,5 metro entre as pessoas e atuar em ambiente com circulação de ar, para evitar a transmissibilidade do vírus.”
De acordo com o coordenador Jackson Arpini, diante da excepcionalidade do cenário atual, a medida atende ao bom senso, serenidade e razoabilidade, especialmente pela deficiência no quantitativo de testes para atender a população. Os casos que testarem positivo e, porventura tenham atestado médico, seguem orientação protocolar da Nota Informativa CEVS nº 042.
Outra orientação do Comitê é que se continue o trabalho de imunização, com complementação do esquema vacinal (1ª, 2ª e dose de reforço) e a imunização do público de 5 a 11 anos, susceptível à Covid.