Acontece em Erechim, de 16 a 18 de maio, na URI, o VII Congresso Sul-Americano da Erva Mate, o III Simpósio Internacional da Erva-Mate e Saúde e I Feira de Tecnologia da Indústria Ervateira.
A abertura foi realizada na terça-feira, 16, no salão de atos da universidade com a presença de autoridades municipais, regionais, estaduais e internacionais, representantes de vários países, produtores de erva-mate e estudantes universitários da América do Sul e do Norte.
O evento busca proporcionar aos integrantes da cadeia produtiva de erva-mate e pesquisadores dos países, e em especial do Mercosul, espaços de diálogo e trocas de experiências, divulgação de pesquisas, além de identificar e analisar as tendências e perspectivas da produção científica sobre a temática.
De acordo com a professora Alice Valduga, coordenadora do evento, as pesquisas de erva-mate vêm aumentando exponencialmente nos últimos anos. “Observamos costumes e hábitos dos nativos em duas décadas, nos interessamos em estudar o cultivo e o manejo, a contribuição química e formas de propagação, bem como processamento e possibilidades de novos produtos”, explicou.
Ainda, destacou que o atual cenário econômico também impulsiona discussões para avançar no conhecimento. “Usando a inteligência da melhor forma, verificamos que os momentos de crise são os mais propícios para o desenvolvimento da criatividade. Fazer evoluir a cadeia produtiva de erva-mate em momentos difíceis só é possível unindo forças pelo conhecimento. Os estudos fazem com que o mundo conheça a erva-mate e expande a possibilidade de atingir outros mercados”.
A relevância e o caráter internacional do evento também foram ressaltados pelo presidente da Câmara Setorial da Erva-Mate, Leandro Gheno, e pelo prefeito Luiz Francisco Schmidt. O Diretor-Geral da URI Erechim, Paulo José Sponchiado, salientou o envolvimento da URI no Congresso, lembrando a forte atuação na área da pesquisa científica sobre o tema.
O prefeito de Erechim, Luiz Francisco Schmidt, falou “avançamos nas relações por ações cooperadas e conseguimos avançar também sobre nossos conflitos internos a respeito do consumo da erva-mate – com açúcar e sem açúcar”, explicou. Quem sabe não transformemos a erva-mate na grande infusão mundo, como ocorreu com o chá da índia”, resumiu.