Aconteceu entre os dias 12 e 13 de setembro o curso de Habilitação de Responsáveis Técnicos para Certificação Fitossanitária de Origem para Xanthomonas axonopodis pv. citri e Guignardia citricarpa em Citros.
A organização do evento foi da Associação de Municípios do Alto Uruguai – AMAU, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio – SEAPA/RS, Departamento de Produção Vegetal. E a coordenação do Serviço de Sanidade Vegetal – SSV/RS, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
No programa, foi trabalhado a Certificação Fitossanitária – Contexto Mundial, Sistema Nacional de Certificação Fitossanitária, legislações específicas por praga, legislação Fitossanitária de Origem – CFO/CFOC, Mudanças, Formulários, Emissão, Cadastramentos e Controles, sistema de Controle do Trânsito Interestadual de Vegetais com ênfase na Permissão de Trânsito de Vegetais, noções sobre o software Sistema de Defesa Agropecuário (SDA) da SEAPI e responsabilidade e Ética Profissional.
Com uma carga horária de 12 horas, o curso foi ministrado pelos representantes do Serviço de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Jairo Carbonari e Roque Danieli, dos representantes da Secretaria da Agricultura, engenheiros agrônomos, Ricardo Felicetti e Vinicius Grasseli e do responsável do laboratório de análises de Porto Alegre, Valmir Duarte.
Através do curso, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação, por meio da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal, habilita responsáveis técnicos para emissão de Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC).
O CFO e o CFOC atestam a condição fitossanitária de um produto vegetal ou de suas partes, com objetivo de evitar a disseminação de pragas no Rio Grande do Sul e demais estados brasileiros. Estes certificados também fundamentam a Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV), documento necessário para o trânsito de plantas, partes de vegetais ou produtos de origem vegetal.