Gabinete de Crise/RS convoca representante da R16 para apresentação da nova proposta
O Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da AMAU realizou, nesta quinta-feira, 18, a reunião ordinária para avaliar o cenário da epidemia regional do novo coronavírus, fato que acontece desde meados de março de 2020.
A avaliação dos membros ressalta que estamos atravessando um dos melhores momentos da pandemia, sustentado pelos indicadores regionais, que se apresentam favoráveis em várias avaliações realizadas pela Plataforma Regional de Monitoramento.
O número de casos ativos está baixo com 56 casos e se aproximando do menor quantitativo de casos, que ocorreu em 14/10/20, quando foi registrado para a R16 48 casos ativos, para os 34 municípios alvo de monitoramento.
As internações em alas Covid, tanto em leitos clínicos como leitos de UTI, caíram expressivamente, o que também ocorreu com os óbitos. Atualmente estamos com sete pacientes internados, sendo cinco na cidade de Erechim e dois nos hospitais da região, destes, três em UTI e quatro em leitos clínicos.
A campanha de imunização superou 197 mil pessoas vacinadas com a primeira dose (82,82%) e mais de 184 mil munícipes com a segunda ou esquema vacinal completo (77,24) o que nos coloca, sob o olhar do Sistema 3As, do Governo do Estado, na terceira posição entre as 21 regiões avaliadas pela metodologia e possuímos a menor Taxa de Letalidade Aparente (1,48%).
No paralelo município versos casos ativos chagamos a importante marca que registra que dos 34 municípios, 23 não possuem no momento nenhum caso ativo e, apenas um município possui mais de dez casos (Erechim), o que é natural por ter um contingente populacional de mais de cem mil habitantes.
O Gabinete de Crise/RS vai realizar uma reunião por vídeo conferência com os representantes da 21 regiões monitoradas pela sistema e será realizada nesta quinta-feira, às 11 horas.
Segundo Jackson Arpini, membro do Comitê Regional, estamos atravessando um dos melhores cenários desde março de 2020, quando começaram a aparecer os casos e as internações.
“Acreditamos, pelos indicadores epidemiológicos, que o Estado deverá flexibilizar alguns protocolos, mas precisamos aguardar o tempo certo e os anúncios oficiais”, pontua o membro.
Verificamos que nos últimos meses várias segmentos e atividades foram flexibilizadas e, até o presente momento, não verificamos alteração significativa nos indicadores a ponto de comprometer o cenário.
“Essa avaliação é extremamente relevante, porque dá indicativos que estamos transpondo o cenário pandêmico”.