“Estou muito agradecida pela nova casa”, afirma dona Maria Lurdes de Oliveira, que ainda está em construção. “Se não fosse por eles eu não conseguiria fazer essa casa”, comenta Keila Nascimento, se referindo ao trabalho de todos envolvidos, prefeitura, Secretaria de Obras e Assistência Social. Ela também está com a casa nova em obras, mas mesmo assim muito feliz, satisfeita, porque terá a sua própria moradia para viver com os quatro filhos pequenos. “E não vou precisar mais pagar aluguel”, disse.
Esses são relatos de duas erechinenses contempladas no programa municipal Moradia Legal, que faz reformas e ampliação de moradias, da Prefeitura de Erechim, realizado pela Secretaria de Obras Públicas, Habitação, Segurança e Proteção Social e coordenação do Departamento de Habitação.
Dona Maria e Keila receberam, cada uma delas, um kit completo de casa de madeira, com diversos materiais, para construir uma moradia com 40 metros quadrados, com um banheiro em alvenaria.
O secretário de Obras Públicas, Habitação, Segurança e Proteção Social, Mario Rossi, explica que as famílias selecionadas no programa ficam responsáveis pela execução das reformas ou construção da casa de madeira. “O programa continua, neste ano, e a meta é fazer chegar a pelo menos 200 famílias erechinenses, que se enquadram nos critérios do programa, nos próximos anos”, disse.
Atualmente, 42 famílias foram beneficiadas com reformas de telhado, ampliação da residência, kit casa de madeira ou poste padrão RGE. O secretário ressalta que nesta fase do programa já foram investidos mais de R$ 350 mil com recursos próprios.
A assistente social de Erechim, Marcia Bitencourt, que acompanha a realidade dessas famílias, diariamente, com outros servidores da Habitação e Assistência Social, ressalta que todas elas são extremamente pobres, sem renda para comprar materiais de construção e fazer qualquer reforma, muito menos, construir uma casa nova. “Por isso a importância desse programa, que subsidia tudo isso e possibilita a perspectiva de uma nova vida”, afirma Marcia.
“O programa traz mais dignidade a essas famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social e não têm condições de melhorar a moradia”, afirma ela. E, acrescenta, em alguns casos a moradia está completamente inabitável, precária, sem as mínimas condições de uso.
