Municípios que estão em situação de emergência serão beneficiados com recursos da Saúde

O Governo do Estado assinou nesta quinta-feira, 29 de junho, a liberação de 22,4 milhões a 131 municípios que foram atingidos pelas chuvas, cheias dos rios e ventos fortes nos meses de maios e junho.
A AMAU comemora a liberação de R$ 1.536.162,29 para a região do Alto Uruguai. Os municípios contemplados são: Áurea, Barão de Cotegipe, Barra do Rio Azul, Campinas do Sul, Charrua, Cruzaltense, Jacutinga, Ponte Preta, Sertão, Três Arroios e Viadutos.
O presidente da AMAU e prefeito de Jacutinga, Beto Bordin, ficou satisfeito ao receber esta informação. “É importante a manifestação por parte interessadas, a mobilização dos municípios, dos prefeitos, das lideranças, dos políticos, e que assim o Governo do Estado, neste momento de crise, consegue buscar por em dia algumas pendências existentes, o que de certa forma, auxilia os municípios, já que contavam com os recursos para honrar seus compromissos, pois por vezes são utilizados recursos próprios para auxiliar os que precisam neste momento de dificuldades” falou o presidente Bordin.
O presidente da Famurs, Luciano Pinto, comemorou o anúncio do governador José Ivo Sartori de liberação de R$ 20 milhões em recursos da saúde para municípios em situação de emergência. “Este é o resultado de um grande esforço da Famurs e mostra a força da nossa entidade”, declarou o presidente.
Em pronunciamento nesta quarta-feira (28/6), o governador classificou a ajuda como “o mínimo que pode ser feito” e destacou que a medida serve de auxílio às pessoas atingidas pela chuva no RS. “A gente sabe que não resolve todos os problemas, mas dá uma atenção naquilo que é o principal na vida das pessoas, o atendimento na área da saúde”, explicou.
O valor liberado correspondente a uma parte da dívida do Piratini com os municípios. De acordo com o assessor técnico da Área de Saúde da Famurs, Paulo Azeredo Filho, a os atrasos no setor já chegam a R$ 440 milhões. “A falta de garantia dos repasses tem prejudicado a gestão em saúde. Tem elevado mensalmente os custos, o que acaba prejudicando outras áreas”, lembrou.