O presidente da AMAU e prefeito de Ponte Preta, Ademir Sakrezenski, juntamente com outros colegas prefeitos, acompanhados das primeiras damas estão em Torres participando da Assembleia de Verão promovida pela Famurs. O evento iniciou na quarta-feira, 21, à noite, e se estende até a sexta-feira, 23 de fevereiro.
Com o tema “A mudança nas mãos dos municípios”, a edição deste ano promove um amplo debate sobre as dificuldades que os municípios gaúchos vêm enfrentando em decorrência da crise financeira e as perspectivas para alavancar o municipalismo.
A programação conta com painéis apresentados por representantes dos governos federal e estadual, Assembleia Legislativa, Ministério Público do RS, Tribunal de Contas do Estado, Câmara dos Deputados e Senado.
Além da programação para os prefeitos, acontece um painel com o Movimento Gaúcho de Mulheres Municipalistas (MGMM), presidido pela primeira-dama da Famurs, Adriane Perin de Oliveira, para conscientizar sobre o assédio moral no serviço público.
O presidente da AMAU prefeito de Ponte Preta, Ademir Sakrezenski, destacou o anúncio feito pelo governador José Ivo Sartori, durante seu pronunciamento para os prefeitos, que até o fim de fevereiro o governo do Estado vai pagar R$ 128 milhões de todos os recursos empenhados para a Saúde dos anos de 2015, 2016 e 2017.
Sartori também assinou um Decreto que institui a criação de um grupo de trabalho, formado por representantes da Secretaria da Fazenda (Sefaz), da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e da Casa Civil (CC), com a finalidade de analisar alternativas ao encontro de contas entre créditos e débitos do Estado com os municípios.
Ainda – Sartori salientou que o Rio Grande do Sul precisa promover mudanças estruturais para impulsionar o crescimento e servir às pessoas. “O Poder Público não consegue atender a tudo sozinho. Precisa agir em parceria, coletivamente. Não é hora de pensar em nomes ou partidos, mas na continuação de um projeto de mudanças, para colocar o Rio Grande nos trilhos, com seriedade”, destacou.
O governador ressaltou que é preciso fazer o que é necessário, mas com cautela com as finanças. “Precisamos cuidar do dinheiro público. Dinheiro que não é do município, do Estado ou da União. Somos gestores do dinheiro da sociedade, do cidadão que paga impostos”, enfatizou.