Marcelo Arruda e Paulo Polis, estiveram com a diretora-geral do Instituto, em busca de melhorar o atendimento na região
Na manhã desta terça-feira, 9, o presidente da AMAU, Marcelo Arruda e o prefeito de Erechim, Paulo Alfredo Polis, mantiveram uma audiência no Instituto Geral de Perícias (IGP) em Porto Alegre. Foram recebidos pela diretora-geral, Marguet Inês Hoffmann Mittmann.
Os prefeitos entregaram um ofício, solicitando dois médicos legistas para o IGP em Erechim, que está se mudando para sede nova na Avenida Germano Hoffmann, onde a reforma foi custeada pelas 32 prefeituras da região (R$ 1 mil cada), e o aluguel, em torno de R$ 4 mil/mês é pago pela Prefeitura de Erechim, além de dois funcionários serem pagos pelo Consepro que atuam na recepção e posto de identificação.
O prefeito Paulo Polis, afirma que Erechim e os municípios da AMAU fizeram sua parte e que agora é a vez do Estado, dar uma contrapartida: “o governo deve garantir os recursos humanos, com a colocação de mais médicos legistas. E quando realizar concurso público, regionalizar, para termos segurança de termos mais profissionais desempenhando a função”.
O presidente da AMAU e prefeito de Barra do Rio Azul, Marcelo Arruda, relembra que o pedido de mais médicos legistas é uma demanda antiga: “é uma reivindicação de anos, e esse diálogo com o Estado, busca equacionar esse problema, tão sensível a todos, quando necessitam de um médico legista. Atualmente temos apenas um médico, insuficientes para a demanda”
A diretora-geral do IGP, recebeu a demanda e afirmou que encaminhará para buscar de forma emergencial a contratação destes profissionais, até que se realize um concurso público para suprir as vagas.
O Posto do IGP de Erechim atende o equivalente a 30% das necropsias totais realizadas nos seis postos que compõe a Regional Norte (Passo Fundo, Soledade, Carazinho, Lagoa Vermelha, Frederico Westphalen, e mais Erechim): “necessitamos destes profissionais, para que o posto em Erechim atenda todos os dias, evitando quando nos casos de óbitos, deslocamentos para Passo Fundo ou Carazinho, penalizando ainda mais as famílias com a espera e demora para liberação do corpo para os encaminhamentos fúnebres do ente querido”, finaliza Marcelo Arruda.