O Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da AMAU realizou na terça-feira, 05 de janeiro, a primeira reunião do colegiado do exercício 2021.
Na oportunidade foram apresentados os novos integrantes, tendo em vista a alteração de alguns representantes dos municípios e das instituições de saúde, como também foi deliberado a manutenção do dia e horário das reuniões, na periodicidade semanal e, quando houver necessidade, pela evolução do cenário pandêmico, a realização de reuniões extraordinárias
CASOS ATIVOS
Na oportunidade foram realizadas avaliações, paralelos e comparativos com relação aos dados finais de 2020 e iniciais de 2021. A R16 conseguiu novamente minimizar os números referentes aos casos ativos, declinando de 1.081 (27/11) para 247 (04/01), graças ao esforço coletivo e a adoção de ações e estratégias integradas e articuladas regionalmente.
“Estamos numa curva descendente desde 27/11, quando atingimos o ápice de casos ativos, mas precisamos avaliar com cautela e precisão os reflexos dos feriados de final de ano, que poderão alterar o desenho da curva novamente”, pontua Jackson Arpini, integrante do comitê regional.
ALAS COVID
Com relação as taxas de ocupação verificamos uma melhora, o que oportunizou a deliberação pelo Sistema de Distanciamento Controlado de bandeira laranja para a R16, o que significa médio risco. Atualmente as taxas de ocupação estão em patamares mais aceitáveis, sendo 34,78% para UTI, e 25,53% para leitos clínicos, considerando que no período mais crítico ultrapassamos o percentual de 80%, o que gerou grande preocupação e entraves na assistência.
ÓBITOS
A reunião contabiliza atualmente 131 óbitos, sendo que dos 34 municípios 27 já apresentam óbitos nos seus indicadores, o que corresponde a 79,41% do total de municípios. Atualmente apenas 07 municípios da região não apresentaram óbitos pela Covid. A nossa taxa de letalidade está no indicador de 1,115, abaixo da taxa do Estado.
AVALIAÇÃO
Segundo Jackson Arpini precisamos continuar atentos ao momento regional, considerando o cenário mundial, nacional, estadual e macrorregional. “Acabamos de vivenciar e atravessar dois momentos que geraram, inevitavelmente, reuniões e aglomerações de pessoas, bem como deslocamento para outras localidades e precisamos monitorar esses movimentos e seus respectivos reflexos nos indicadores da Covid”, coloca Arpini. “Os próximos dias serão decisivos para as ações de enfrentamento”.
O comitê ressalta que apesar da sinalização de bandeira menos restritiva a R16 continua em alerta, face ao contexto atual, com vários estados em alta para casos novos de Covid e óbitos. “Estamos no mesmo cenário, ou seja, diante de uma pandemia e precisamos estar e continuar vigilantes para não perdermos o controle da situação”.
Também foi debatido a possibilidade de uma organização regional para a realização da imunização, partindo dos insumos e utensílios necessários para a efetivação da medida imunizante. O comitê vem acompanhando os movimentos do Ministério da Saúde no que diz respeito a campanha nacional de imunização e seus grupos prioritários, para estar atento caso haja a necessidade de agir com maior rapidez para efetivar o processo.

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