Na segunda feira, 14, o Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da AMAU, através da Plataforma Regional de Monitoramento (PRM), constatou que a nossa região ultrapassou o indicador de 40% de imunização da população regional com 1ª dose da vacina contra a Covid 19.
A região monitorada corresponde a 34 municípios, num universo de 238.571 habitantes. Até a presente data já foram vacinadas 98.143 pessoas com a primeira dose, num indicador de 41,14%. Com relação a segunda dose os números decrescem para 42.001, num percentual de 17.61%, seguindo a lógica dos demais regiões e entes da federação.
Verificamos, nessa avaliação, que nossos números, quando falamos da Campanha Nacional de Imunização contra a Covid, do Programa Nacional de Imunização (PNI), são superiores aos indicadores de imunização do país, estado e regiões de saúde (RS).
O Brasil, até a presente data imunizou 56.913.618, num percentual de 26,88%, com relação a primeira dose. O Rio Grande do Sul vacinou 3.866.367 de gaúchos, num indicativo 33,85%.
“Estamos verificando que nossos números são promissores e cabe ressaltar que todos os municípios, através das suas secretarias de Saúde e respectivas equipes, não estão medindo esforços para que a vacinação aconteça o mais rápido possível”, coloca Jackson Arpini, membro do comitê regional.
Verificando os números dos estados da federação observamos que o Mato Grosso é o ente que mais imunizou a população (36,31%), seguido pelos estados do Rio Grande do Sul (33,35%), Espírito Santo (31,62%), São Paulo (30,08%) e Santa Catarina (30,02%).
Até o presente momento o Ministério da Saúde está aplicando na população da R16 três imunizantes: Coronavac, Astrazeneca e Pfizer, com possibilidade de ampliar o leque de vacinas com a Janssen.
Estamos num momento delicado do cenário pandêmico, com número elevado de casos ativos (966), altas taxas de ocupação das estruturas hospitalares e surgimento de óbitos, bem como recebemos pela terceira vez consecutiva sinalização de “alerta”, do Sistema 3As, do governo do Estado.
Necessitamos aliar duas importantes ferramentas para transpor esse cenário agravado, que é a prevenção e imunização. “Todos os esforços são válidos e pertinentes nesse momento”, coloca Arpini.