O Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da AMAU vem monitorando de forma permanente vários indicadores relacionados com a epidemia do novo coronavírus buscando subsidiar ações e estratégias de enfrentamento.
Para tanto, foi implantada a Plataforma Regional de Monitoramento, que visa levantar dados e indicadores regionais. Com o propósito de ampliar a base de informações, desde segunda-feira, 8, o Comitê iniciou processo de sistematização do número de pacientes dos 34 municípios que estão aguardando leitos clínicos e UTI (quando houver) e a quantidade de imunizantes aplicados na população, referente a primeira e segunda dose.
A R16 aplicou, até o dia 10 de março, 16.471 doses, o que corresponde a 6,9% do total da população, tomando como base o contingente populacional dos 34 municípios, na ordem de 238.571 habitantes (IBGE).
Até agora, a região recebeu dois imunizantes: Coranavac e Astrazeneca, sendo que foram aplicadas 16.571 como dose inicial (1ª dose) e 5.621, o que corresponde a 2,36% da população, como dose final (2ª dose).
Na tarde de ontem, a região recebeu mais um lote de vacinas, num quantitativo de 5.090 doses, que deverão ser aplicadas nos próximos dias, seguindo orientações do ente estadual, o que vai alterar o percentual de pessoas imunizadas.
Consórcio para compra de vacinas
Preocupada com a imunização, a AMAU se habilitou no consórcio da Frente Parlamentar de Prefeitos e na Famurs, que vem mantendo tratativas para aquisição direta dos laboratórios por parte dos estados e municípios – o que depende, no entanto, da produção das vacinas em quantitativos que possam atender as expectativas dos gestores. Nesta semana, integrantes do Comitê Regional também participaram do lançamento da iniciativa “Unidos pela vacina”, organizada pela sociedade civil, que visa preparar os municípios para a chegada das vacinas.
Diante da sobrecarga do sistema de saúde e das elevadas taxas de ocupação das estruturas hospitalares, o presidente da AMAU, Paulo Polis, observa que é preciso aliar duas importantes ferramentas: prevenção e imunização. O raciocínio é reforçado pelo membro do Comitê, Jackson Arpini, para quem a saída do cenário nebuloso precisa da ampliação da cobertura de imunização, o que deve se dar, inicialmente, com o aguardado aumento dos quantitativos repassados pelo ministério da Saúde.