Na tarde dessa quarta-feira (14) o Sistema 3As, do Governo do Estado, que monitora a epidemia do novo coronavírus a nível do estado, retirou o alerta das últimas sete regiões e colocou todas as vinte e uma regiões em aviso.
Em virtude dessa nova classificação e da mudança do cenário da epidemia no âmbito da R16, o Presidente da AMAU e Prefeito de Erechim, Paulo Alfredo Polis convocou uma reunião com o colegiado dos prefeitos, secretários de saúde e integrantes do Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da AMAU, para quinta-feira (15).
A classificação de aviso é um sinal de que as medidas de prevenção devem ser redobradas e observadas com critério, para que não haja um retrocesso no cenário que apresenta indicadores melhores.
Polis manifestou aos colegas prefeitos que a situação regional teve avanços expressivos. Parabenizou os municípios, as equipes de saúde e a sociedade pelo resultado dos indicadores, salientando que sob o olhar do Estado estamos sendo muito bem avaliados no enfrentamento da pandemia e na primeira colocação com relação a imunização (1ª e 2ª dose).
O Presidente reforçou a importância das ações regionais e da manutenção de todas as ações de prevenção e enfretamento da Covid, através das ações regionalizadas.
Jackson Arpini, integrante do comitê regional, apresentou os números atuais, destacando a baixa no número de casos ativos, que declinaram de 1.076 (11/06) para 481 (14/07) e as taxas de ocupação de UTI e clínicos, abaixo de 90% e 20 %, respectivamente.
“Após um período agravado conseguimos avançar positivamente nos nossos indicadores. Baixamos a sobrecarga das estruturas hospitalares e o número de casos ativos, o que possibilitou a retirada do alerta”, manifestou Arpini.
Face a mudança do cenário, alguns protocolos variáveis mais rígidos serão flexibilizados, mas as manutenções das ações preventivas continuam vigentes e atuais.
Observando o gráfico abaixo verificamos o avanço, quando analisamos o número de casos ativos por município. A faixa atual predominante é dos municípios que tem de 4 a 10 casos, com quinze municípios (44%), seguido pela faixa de mais de 10 casos com nove municípios (26,47). Em 16 de junho, a faixa predominante era de mais de 10 casos, com vinte e dois municípios (64,7%).