A Fundação Hospitalar Santa Terezinha (FHSTE) vem realizando uma série de levantamentos para verificar a evolução dos atendimentos hospitalares com a melhora dos indicadores da epidemia regional do Coronavírus.
“Estamos atravessando um período positivo com relação aos indicadores epidemiológicos da epidemia, por essa razão e em virtude das flexibilizações, muitos segmentos começam a voltar a ‘normalidade’, inclusive, as Casas de Saúde”, coloca o membro do Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da Associação dos Municípios do Alto Uruguai (AMAU) e diretor Executivo da FHSTE, Jackson Arpini.
Observando o levantamento dos procedimentos realizados pelo hospital, é visível a retomada de várias ações e serviços de saúde. A Casa de Saúde também está levantando dados de todas as portas de entrada do hospital.
Tomando como base os números do Bloco Cirúrgico, verificou-se que nos dois últimos meses, setembro e outubro de 2021, foram realizados 1.291 procedimentos cirúrgicos, sendo 675 em setembro e 617 em outubro.
Esses indicadores apontam para uma média mensal de 645 procedimentos mês, numa média diária de 29 cirurgias, o que fica claro o retorno das cirurgias no ambiente Sistema Único de Saúde (SUS).
“Nesse quantitativo de cirurgias/dias uma parte são cirurgias de urgência emergência, algumas do fluxo normal de um hospital desta natureza com mais de 180 leitos SUS e, também uma parte de procedimentos represados, que começam a ser realizados numa escala maior”, colocam os diretores Executivo, Jackson Arpini e Administrativo, Márcio Pires.
Em determinadas áreas já estão ocorrendo mutirões, como é o caso da traumato-ortopedia, no qual foi destinado um valor de uma emenda parlamentar específico para esses procedimentos. Igualmente outras áreas estão avançando nas cirurgias eletivas, no sentido de minimizar o represamento ocorrido em virtude da pandemia.
“Estamos concentrando esforços no sentido de atender o fluxo normal advindo do dia a dia de um hospital de referência local, regional e macorregional para o sistema público de saúde, bem como ampliar a estrutura física e de recursos humanos para ampliar os serviços com o propósito de reduzir as filas de espera”, finalizam os diretores.