123 pacientes internados em decorrência do covid-19 na R16
Por Jackson Arpini, membro do Comitê de Atenção ao Coronavírus da AMAU
O Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da AMAU continua monitorando a R16 através de vários indicadores. O último boletim regional (de 8 de março) apontou para a região monitorada, que compreende 34 municípios, 880 casos ativos e 213 óbitos.
Do boletim do dia 5 até o boletim esse, do dia 8, a região registrou, infelizmente, mais 13 óbitos, o que elevou o quantitativo para 213 mortes em decorrência da Covid, desde 2020.
Observando as taxas de ocupação das estruturas hospitalares percebe-se que os indicadores estão ainda elevados. Para os leitos de UTI, a taxa de ocupação está em 106,67%, com 18 leitos disponíveis no Santa Terezinha (Plano de Contingência C), e 12 leitos no Hospital de Caridade (Plano de Contingência B). O total de leitos atualmente é de 30 leitos de UTI, com 32 pacientes internados.
Com relação aos leitos clínicos os hospitais ampliaram sua estrutura, passando para os planos de contingência B, respectivamente, com 53 leitos disponibilizados – nesse caso poderão atingir o quantitativo de 113 leitos no limite dos planos. Atualmente as estruturas com alas Covid estão com ocupação de 64,15%, com 34 pacientes internados.
A R16 possui ainda 109 leitos em dez hospitais regionais, como retaguarda técnica. Atualmente a ocupação está em 48,62% (53 pacientes internados), maior percentual desde o início do processo pandêmico, em meados de março.
A Plataforma Regional de Monitoramento (PRM) começou a levantar dados regionais com relação a Campanha Nacional de Imunização contra a Covid, no intuito de monitorar quanto por cento da população regional já foi imunizada. Segundo dados repassados pelos municípios monitorados, 16.053 moradores, ou seja 6,73% de um total 238. 571 habitantes, receberam a 1ª dose da vacina.
O Estado sinalizou para as 21 regiões de saúde, monitoradas pelo Sistema de Distanciamento Controlado, bandeira preta, o que significa altíssimo risco, tendo em vista a sobrecarga do sistema de saúde e alta velocidade de disseminação do vírus.
Precisamos reduzir o contágio, para aliviar o sistema de saúde. Reduzindo a disseminação, surgirão os reflexos, como melhora nas taxas de ocupação e redução dos óbitos.